A possibilidade de utilização de sistemas inteligentes para monitorizar fadiga, sinais de burnout, ergonomia, exposição a riscos ou mesmo a análise preditiva de riscos ocupacionais, permitem antecipar problemas e agir preventivamente, promovendo ambientes mais saudáveis e seguros.
A introdução destas novas tecnologias oferece oportunidades únicas para reforçar a proteção dos trabalhadores, já que podem ser promotoras de uma identificação mais célere de situações de risco, mitigando a potencial exposição a determinados agentes, mas também nos alertam para a necessidade de controlar a emergência de novos riscos.
No setor da saúde, onde os riscos físicos, emocionais e organizacionais são elevados, é fundamental garantir que estas tecnologias são utilizadas de forma ética, segura e centrada nas pessoas.
Para tal, importa, entre outros aspetos, gerir a mudança definido estratégias que visem garantir a formação contínua em competências digitais, proteger a privacidade e os dados dos profissionais e acompanhar o impacto psicossocial das novas tecnologias. Só com uma abordagem equilibrada será possível tirar partido do potencial destas ferramentas sem comprometer a segurança, a autonomia e o bem-estar dos trabalhadores da saúde.
Garantir a segurança e a saúde dos profissionais da saúde é também garantir a sustentabilidade do próprio sistema de saúde.
Para mais informações consulte: Revolucionar a segurança e saúde no trabalho: o papel da IA e da digitalização | Organização Internacional do Trabalho